Olhe para aquela garota, não pára de bater o pé direito no chão, em ritmo acelerado, pobre coitada, as pequenas peles que contem dentro de sua boca, estão mordidas, pobre coitada, a ansiedade está consumindo-a de tal forma, que consigo e posso ver seu futuro.
Não consigo ver muito bem, talvez o tempo esteja tão estranho que enxergo o céu violáceo... Grande loucura. De longe, percebo seu andar, apressado e em câmera lenta, seus batimentos cardíacos apressados que são possíveis serem ouvidos de longe, sim, ouço forte esse som, tenho medo, mas continuemos...pois então, ela vai ao encontro de um rapaz, não muito velho mas também nada jovial. Seu olhar expressa um sentimento que não é possível decifrar, talvez seja o mesmo que a menina sente, é talvez. Vi cena de novela naquele momento pareciam não se ver a tempos, o abraço foi forte que senti aconchego de ambos, parecia amor, um amor tão forte que me emocionou. O sorriso do rapaz era enorme, o olhar da garota parecia tímido... Não consegui ver muito bem. Assim foram de mãos dadas para algum lugar, nem sei para que sentido se fosse, sul, leste... Só foram sumindo aos poucos no relento, naquele dia nublado. Ao ver aquela cena, fiquei pensativa, qual será a história dessas duas pessoas, poderiam estar escondidas vários mistérios que nem um nem outro tinham conhecimento disso. Só sei que, me despertou algo lá no fundo, algo que há tempos não via ações de duas pessoas que pareceu ser tão sincero... Não sei talvez um começo de uma grande história desconhecida pela autora que vos fala, ou apenas mais uma tristeza na alma da menina que andou rápido em câmera lenta...
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