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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Ser Recôndito


Seu rosto exala beleza, fútil e tão trivial como a tal

Seu andar expressa liberdade que nunca teve, nem com seus próprios pensamentos

Os sons que vão delicadamente aos seus ouvidos não a fazem feliz

Senti-se acompanhada... Grande tolice, o único que te acompanhas é o fantasma chamado solidão, cuja face 
não lhe mostra, pois escondes a verdade de ti

Seus amigos temiam ao te olhar, pois não é veraz em seus argumentos

O inferno torna a voltar quando suas tristezas resolvem saltar lá do fundo poço escondido em meio a musgos...

Os olhos pretos apagam sua visão do mundo

Seus cabelos de tão longos escondem suas expressões

Enlouqueces com suas palavras e esquece-se de quem eras há alguns minutos atrás...

Suas lágrimas estão cada vez mais sanguíneas

Punge os próprios pulsos da forma mais atroz possível

E quem serás esse ser recôndito? 

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