Submersa a idéias não capazes de ser entendida, vontade de escrever, de desenhar, apenas rabiscos irão te livrar de tudo e tudo... Que fez, não fez, faz agora, ou não, quiçá, nunca irá.
Os movimentos estão cada vez mais robóticos, andadas pela casa, remadas nos sentidos, tentando livrar de um breve afogamento.
Vender-se apenas por prazer, alugar-se apenas para mostrar o quão é preciso, e tudo isso, como forma de pagamento.
Os dedos transparecem tudo aquilo que nem os lábios ousam a anunciar. Sem vergonha.
Rabisca, digita, engole, anda, vê, dorme, não vê, não alimenta, escuta, não ouve.
Dê sinal de vida, de vontade... Pois o afogamento se inicia.
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