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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Ao som de bebidas.


Mais e mais uma garrafa de algo que lhe destrói aos poucos, cada gole uma morte.
Vê-se através daquele espelho a frente da garrafa fazia, quer mais e mais.
Corpo mole ouve o som, quer dançar pelo bar, sem ter um amanhã definido, uma noite acabada, um temor não previsto.
Ele ouve o som, o som, ouve o som... Dança com o som...
Olha mais uma garrafa vazia e através dela consegue se vir no espelho do bar.
E ao acordar com o brilho no céu que lhe tem ódio... Nem ao menos se lembra da história pra se contar!

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